Certa vez escutei uma frase que nunca mais esqueci: "A vida é a arte do encontro"
No momento em que ouvi pela primeira vez alguém proferir esse enunciado, fiquei imaginando e me perguntando: por que será que a vida é arte? Mas, por que arte do encontro? Hoje posso dizer que viver é uma arte e como toda arte tem o seu valor, sua essência... Passamos a vida inteira tentando encontrar meios pelos quais possamos arquitetar nossas vidas... se encontramos os melhores meios, isso não posso dizer. Mas o que realmente o ser humano quer é levar a sua vida para a posteridade, assim como nas outras formas de arte.
" Meus pensamentos"
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
A crise vai passar e
você vai ver que eu vou me recuperar
Vou nascer das cinzas
Vou voar bem alto
Para você não mais me alcançar
Quero vida nova
Quero tudo novo
Não quero ficar
Vivendo nem revivendo do passado
Porque o que passou não cabe mais na minha vida.
Não quero mais te olhar,
Nem viver aquilo que não me pertence
Viver é a única coisa que quero fazer
Não com você
Mas comigo mesma.
você vai ver que eu vou me recuperar
Vou nascer das cinzas
Vou voar bem alto
Para você não mais me alcançar
Quero vida nova
Quero tudo novo
Não quero ficar
Vivendo nem revivendo do passado
Porque o que passou não cabe mais na minha vida.
Não quero mais te olhar,
Nem viver aquilo que não me pertence
Viver é a única coisa que quero fazer
Não com você
Mas comigo mesma.
sábado, 22 de maio de 2010
Já é madrugada...
Já é madrugada
E eu sinto a brisa tocar em meu ventre.
Essa brisa é você
Que chamo em meus pensamentos,
Que clamo num grito voluptuoso
E não consigo dormir
Porque sinto você
Dentro de mim.
Fecho os olhos e começo a imaginar
Você aqui me beijando,
Acariciando-me
Lambendo os meios seios túmidos
E eu lhe dizendo:
Faz mais que eu quero sentir sua boca em minha boca,
Sua língua em minha língua,
Os seus braços fortes me abraçarem,
E seu corpo viçoso procurando o meu corpo.
E, enfim, morrer de prazer ao fazer amor com você.
E eu sinto a brisa tocar em meu ventre.
Essa brisa é você
Que chamo em meus pensamentos,
Que clamo num grito voluptuoso
E não consigo dormir
Porque sinto você
Dentro de mim.
Fecho os olhos e começo a imaginar
Você aqui me beijando,
Acariciando-me
Lambendo os meios seios túmidos
E eu lhe dizendo:
Faz mais que eu quero sentir sua boca em minha boca,
Sua língua em minha língua,
Os seus braços fortes me abraçarem,
E seu corpo viçoso procurando o meu corpo.
E, enfim, morrer de prazer ao fazer amor com você.
Drika
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Todas as cartas de amor...
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Fernando Pessoa
(Poesias de Álvaro de Campos)
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Fernando Pessoa
(Poesias de Álvaro de Campos)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Serenata
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.
Cecília Meireles
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio,
e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.
Cecília Meireles
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Espaço para se dialogar
Para aqueles que são meus amigos e para os que não são, em breve abrirei um espaço para dialogarmos acerca de determinadas questões, sejam literárias, linguísticas, ou não... o que vai nos interessar é que teremos a oportunidade de discutirmos vários assuntos... aguardem...
sábado, 14 de março de 2009
Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo.
Na minha a sua boca eu comprimia
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
- Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
fremente, a minha boca obedecia.
E os seus seios, tão rígidos, mordia,
fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
disse-me ela, ainda quase em grito:
- Mais abaixo, meu bem! Num frenesi
No seu ventre pousei a minha boca.
- Mais abaixo, meu bem! Disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
Olavo Bilac
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